sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

A diferença entre solidariedade e assistencialismo

Não há melhor momento, desta época natalícia, para explicar a diferença entre solidariedade e assistencialismos.

É que estou farto da versão cliché “Não dês o peixe, dá a cana e ensina a pescar”! Acho até que a maioria das pessoas que utiliza esta frase não sabe a diferença e mantêm-se na espuma das ondas.

O problema principal é Solidariedade e Assistencialismo são filhas da mesma mãe, mas uma é bastante mais preguiçosa que a outra.

Numa família em que um dos filhos trabalha e ganha 900€/mês e o outro não faz nada e pede regularmente ajuda à mãe, o que deve a mãe fazer? Ser solidaria ou assistencialista?
  • Hipótese A – a mãe recebe do primeiro filho e entrega deixa ficar o trabalhador com 800 e dá 100€ ao outro.
  • Hipótese B – a mãe a recebe do primeiro filho os 900€ e divide 450€ por cada um.
Na hipótese A a mãe está a ser solidaria porque pega em 100€ do filho trabalhador e ajuda o filho preguiçoso. Ajuda-o ao mesmo tempo que o incentiva a trabalhar para conseguir obter o mesmo rendimento do outro irmão.
A hipótese B é Assistencialismo porque dá o exemplo ao irmão preguiçoso que não vale a pena trabalhar porque no final ganha sempre o mesmo.

A Solidariedade é um valor nobre, que responsavelmente promove a igualdade e tenta diminuir as diferenças entre as pessoas. O Assistencialismo promove o sentimento de injustiça e desestimula os melhores, muitas vezes criando ambientes de separatismo entre classes e regiões.

Por isso, na próxima vez que for confrontado com o tema ou com uma emergência social, não deixe de ajudar, mas lembre-se de tentar que o sujeito alvo de solidariedade faça por si só e que tente a recuperação social.

Mais do que uma questão de moralidade é uma questão de modelo de sociedade que podemos ajudar a construir.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Preparar o Porto para a Economia do Conhecimento

Uma economia baseada no conhecimento, é uma economia que tem a ambição de produzir, adoptar e difundir inovação como factor essencial para o desenvolvimento e competitividade económica e a consequente mudança social.

Para que isto aconteça é necessário um conjunto sistémico de factores que permitam ou potenciem a competitividade das firmas dos sectores de bens transaccionáveis. Esses factores incluem, não apenas as condições existentes nos mercados de factores produtivos, mas tambem a adequada provisão e serviços públicos, bem como a oferta de recursos empresariais e institucionais, quer individualmente considerados quer contextualmente organizados através de redes relacionais.

No caso especifico do Porto, este apresenta uma estrutura socioeconómica desequilibrada, um tecido empresarial instável, tendo sofrido nas últimas duas décadas uma mutação industrial intensa, atravessando, actualmente, momentos de agonia e ausência de rumo colectivo.

Temos consciência que, o tempo de globalização que vivemos, com ritmos de inovações e avanços tecnológicos cresce de forma exponencial, é cada vez mais importante apoiar e promover sistemas de inovação. É neste contexto que pretendemos tornar o Porto como o centro de um Sistema Regional de Inovação, incluindo todos os factores importantes, económicos, sociais, políticos, organizacionais, institucionais e outros factores capazes de influenciar o desenvolvimento, difusão e uso das inovações.

Para estruturar um Sistema Regional de Inovação capaz de acordar a cidade do Porto é necessário criar condições capazes de promover interacções entre o Capital Estrutural (Empresas), Capital Humano (Competências) e Oferta de Ciência e Tecnologia (Organizações de Investigação Pública e Privada).

As empresas, que estão directamente implicadas na produção de bens transacionáveis, desempenham nesta ambito um papel fulcral, pois constituem o “espaço” em que, sob pressão concorrencial, se procura melhorar a organização, através da melhor gestão de rotinas, e inovar. É assim necessário utilizar a sua actual estrutura e promover uma estratégia comum que utilize o dinamismo, criatividade e ambição do Povo do Porto de forma a recuperar uma rede de empresas que apresentam um potencial com um fortíssimo poder económico nacional.

O tempo actual é um tempo de rápida mudança e transição profunda, em que grandes e novos desafios se colocam diariamente à sociedade, é facil perceber a importancia da educação no contexto do mundo de hoje e o seu impacto no desenvolvimento economico, cultural e social dos diferentes paises, qualquer que seja o seu estádio de desenvolvimento. Este ponte é de elevada importancia quando falamos no caso concreto do Porto, onde se ainda verificam dificuldades de concretização da rápida migração para um modelo de desenvolvimento económico e de criação de riqueza assente numa solida base de conhecimento. Neste ponto, a Universidade do Porto, com méritos reconhecidos internacionalmente, tem assumido com excelência dois papéis fundamentais:
  • A formação de competencias em recursos humanos são factores determinantes para a criação de conhecimento e para a disponibilização de aptidões avançadas às empresas. Neste sentido a Universidade do Porto tem conseguido qualificar o Capital Humano com competências em científico - economico - tecnológicas de topo, em diversos ramos de actividade de extrema importancia;
  • Apoia a produção de ciência através de Centros de Investigação e Desenvolvimento de Ciência e Tecnologia, como é exemplo o INESC, INEGI, IPATIMUP;

Podemos assim acreditar que o Porto apresenta todas as condições para se assumir como o pólo central de um grande Sistema Regional de Inovação, caso consiga explorar as suas competências, formar mercados para novos produtos capazes de trazer valor acrescentado, apostando no empreendedorismo, apoiando através de financiamento os projectos inovadores e promovendo Networking entre mercados e diferentes organizações (dicotomia Empresa/Universidade). É portanto nossa intenção promover o crescimento das actividades inovadoras e investimento em I&D, criando uma dinâmica científico-tecnológica com um focus na inovação potenciando de forma assertiva o crescimento económico.

É preciso investir mais na ciência, promovendo os centros de Investigação que temos, liga-los em rede, criando um ambiente favorável à partilha de conhecimento, potenciando também o aparecimento de spin - offs empresariais e incentivando o registo de patentes obtendo um potencial empresarial de inovação, fundamental para usufruir de vantagens competitivas.

Na economia global, a competitividade é algo que passou a ser encarado de forma muito séria, entre países e regiões. A política de um país ou região tem como ponto central a definição estratégica do trajecto produtivo e industrial que se pretende alcançar. É comummente aceite um pais atrasado tecnologicamente é um pais atrasado economicamente. Existe de facto uma forte relação entre a economia e o nível de desenvolvimento tecnológico, tendo a taxa de desenvolvimento tecnológico grande influência no desenvolvimento económico dos países.

A competitividade territorial é realmente um factor determinante para o desenvolvimento local, particularmente na presente fase económico - tecnológica, onde os factores associados ao conhecimento assumem uma importância crescente.

Teremos de planear, organizar e agir para atingir melhoria na competitividade territorial, quer pela qualidade territorial, quer pela especialização geográfica, criando sinergias entre os diferentes intervenientes locais e empresas exteriores, alargando a rede relacional, explorando as spillovers tecnológicas gerando retornos crescentes que são a base do crescimento económico.

Documento proposto para a Moção do Dr Manuel Pizarro ao PSPorto

Elaborado Por: José Miguel Lima
Com a colaboração: Bruno Miguel Pinto

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

PS Campanhã

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Elisa e o Metro do Porto


terça-feira, 28 de julho de 2009

Elisa e o Parque da Cidade


terça-feira, 14 de julho de 2009

Políticas Socias - Novas Fronteiras

A campanha para as legislativas já começou…este ano o verão vai ser quente.
É preciso começar aquecer os motores.

Este sábado (18-07-2009) um grande encontro na alfandega do Porto, dedicado às politicas sociais.

15h30 – Abertura
16h – Painel I – O Combate às desigualdades
Painel II – As Politicas Sociais no território
17h15 – Encerramento com José Sócrates
Aparece.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

O peso da derrota

É com tristeza que escrevo hoje qualquer coisa. Mas à boa maneira brasileira um blog é também o diário das pessoas e nesse sentido apetece-me escrever o que me vai na alma.

Estou cansado. Andei em campanha, mobilizei amigos e militantes para comícios, encho camionetas, esforço-me diariamente para passar a mensagem, canso-me de trabalhar para quê? 26%! 26%... Inacreditável, a pior derrota desde 1987!
Estou farto disto, parece que o PS não quer ver e que a cópula de poder fecha-se para o exterior tornando impossível que alguém lhes mostre a diferença. Mas o pior disto é que as vezes dou comigo a passar uma mensagem que eu próprio não acredito.
Sou genuinamente socialista, sou genuinamente socrático, sou um convicto do projecto do nosso primeiro-ministro para o país. Para quê? Tudo o que é real é perecível, mas o tempo de validade somos nós que o definimos!
Tal como Sócrates era um politico “fresco” em 2005, também o PSD pegou num sujeito novo e apresentou-o ao eleitorado, o povo Português está cansado de ver sempre os mesmos. É assim tão difícil perceber que o poder politico deve ser renovado sempre que chegar ao fim de ciclo? É assim tão difícil que os políticos têm o seu tempo e que quando alguém tem uma oportunidade e chega ao fim o projecto, deve sair da frente e deixar que outros tentem fazer melhor? É assim tão difícil entender que existem milhares de jovens que só querem uma oportunidade para mostrar que são capazes?
O PS nestas eleições Europeias levou o que de pior existe em Portugal, o regresso ao passado e o pagamento do políticos. Uma lista de gente que os Portugueses reconhecem o mérito por tudo aquilo que já fizeram, mas que não estão disponíveis para ver um regresso ao passado de gente que já foi poder, ministros, deputados, presidentes de câmara e que já tiveram o seu tempo. Pagamentos políticos a pessoas que gostam de dar a cara pelo partido desde que tenham um lugar seguro.
A Europa só é distante para os Portugueses porque os políticos não têm vontade de encurtar a distância. Como podemos querer passar que é no parlamento europeu que se decide as politicas transversais para Portugal se depois mandamos para lá gente que já foi presidente de câmara e perdeu, já foi ministro e demitiu-se, já foi deputado e ausentou-se da política! Hoje claramente o Parlamento Europeu tem imagem de um local de repouso milionário para políticos reformados ou em pré-reforma, em que o país faz um pagamento do mérito outrora obtido. Assim não prestigiamos a Europa, assim pugnamos para a manter distante.
Cá dentro temos mais duas eleições este ano. Sócrates ontem dizia que este resultado servia para reforçar a vontade de lutar ainda mais pelo país, contra a crise e que sentia-se ainda mais motivado para os próximos combates eleitorais. Eu também, mas alguma coisa tem de mudar.
Passo a citar alguém que embora de outra época e de outro país, talvez tenha vivido o mesmo desencanto de hoje:
"O medo cego, que tem como guia a razão que vê, tem pé mais firme do que a razão cega que tropeça sem medo." - William Shakespeare

quinta-feira, 28 de maio de 2009

A Indústria dos Semicondutores

A indústria dos semicondutores caracteriza-se por inovações tecnológicas constantes, estando ciclicamente a colocar novos produtos no mercado, tecnicamente mais rápidos, mais pequenos, mais avançados, na lógica de Moore, um dos fundadores da Intel, os chips duplicam o número de transístores no mesmo espaço em cada dezoito meses.

Os grandes produtores mundiais de Semicondutores sofrem de graves problemas de produção e consequentemente ao nível financeiro. A recessão mundial veio agravar ainda mais a situação, o sector vive momentos em que não se vende o que se produz e o que se venda cada vez tem de ser mais barato, logicamente uma situação prolongada no tempo, encaminha as empresas para uma reestruturação forçada ou então caem na falência. Exemplo disto é a insolvência da Quimonda.

A reestruturação do sector está a dividir as empresas dois tipos, os que fazem o design técnico dos “chips” e as fabricas que produzem. Os que fazem design são empresas que possuem centros de I&D com capacidade e propriedade intelectual. As fábricas de “chips” têm de ser de grande dimensão, gigantes mundiais. Neste último cenário temos alguns casos em sucesso como a fusão de seis empresas taiwanesas, constituindo-se agora num gigante mundial (TSMC) e temos casos de insucesso como as três grandes europeias a STM, Infineon e NXP que lutam pela sobrevivência.

A forte competitividade no sector dos semicondutores está seleccionar selvaticamente apenas os grandes, prevendo-se que sobreviva apenas a SAMSUNG nas memórias, a INTEL nos microprocessadores e a TSMC com as fábricas de “fundição”.

Sendo a previsão que o mercado de produção de semicondutores seja dominado pelas empresas asiáticas o que deverá fazer a Europa no sector para não perder tudo?
Á Europa só resta dois caminhos:
· Primeiro o factor primordial a investigação tecnológica – As empresas europeias devem concentrar-se na investigação e desenvolvimento de novos chips, novas tecnologias para chips, novas formas, novos modelos que permitam mais e melhor performance dos equipamentos electrónicos.
· Segundo a especialização – Fruto da sua proximidade com nichos de mercado, as empresas europeias devem concentrar-se no desenvolvimento tecnológicos de “chips” específicos para alguns sectores, nomeadamente a Industria Automóvel, os equipamentos móveis e o sector da saúde.
Talvez assim a Europa possa ultrapassar esta crise que vai inevitavelmente conduzir à massificação e domínio asiático, mas poderemos manter a pequenas empresas com capital intelectual superior, mais flexíveis, mais versáteis, mais capazes de se adaptar às necessidades do mercado local.

Surpreendeu-me o facto de constatar que nós Europeus, não fomos capazes de perceber o que há muito a INTEL vinha a fazer, ou seja crescer, porque quando muitos acusavam a INTEL de ser uma empresa com dimensão completamente desmesurada para as suas necessidades, já os mesmos diziam que só os grandes iriam sobreviver, ou quando os taiwaneses mostravam capazes de se unir para criar um grande produtor mundial nós continuamos a olhar apenas para os nossos pés!

terça-feira, 5 de maio de 2009

Gestão para a Criatividade

Com a generalização dos computadores pessoais e com a globalização da informação vieram revolucionar a era de conhecimento. Ao longo dos tempos as constantes melhorias tecnológicas trouxeram imensas inovações, no entanto estes dois factores vieram acelerar em muito o progresso tecnológico e a consequente concretização de muitas inovações.

Os casos de sucesso tornados públicos de jovens inovadores que rapidamente se tornaram multimilionários veio despertar o interesse das empresas na busca da inovação dourada, ou seja, da inovação que crie um produto novo e global que faça enriquecer os donos empreendedores.

Com este objectivo principal, surge a procura para encontrar o melhor modelo para estimular a criatividade. De facto existem milhares de empresa que procura pessoas criativas, que investem internamente em departamentos de investigação, que promovem um conjunto de actividades, visando sobretudo o estimulo para criar condições os seus colaboradores para serem criativos. No entanto este processo na sua globalidade falha!
Sendo certo que indivíduos criativos têm normalmente personalidades complexas, começa-se a discutir globalmente qual o perfil adequado para um excelente inovador. Mais introvertido, mas rebelde, mais espontâneo, mais dominante, mais orgulhoso, são traços que na sua essência acabam em muitos casos por definir um perfil humano contraditório.

A criatividade não é algo que se possa obter colocando varias pessoas dentro de uma sala e dizendo "Criem."! Os trabalhadores em casos destes normalmente são sujeitos a pressões empresariais que em vez de estimulados sentem-se pressionados, tendo depois evidencia nos resultados.

A criatividade deve ser algo assumido na empresa, algo que possa fazer parte da cultura empresarial em que os empregados sintam que existe a vontade e o reconhecimento para as ideias que tenham, mesmo que algumas delas possam ser irreais.

A criatividade ao nível da Organização pode ser racional ou relacional, mais centrada num ponto, num evento real e imediato, ou distribuída em eventos contínuos que exploram o intermédio entre a intuição e a contradição, entre o que encaixa e o fora de caixa (“outside of the box”).

Uma empresa criativa precisa para começar matéria-prima, ou seja, colaboradores criativos. Um dos erros das empresas é a selecção de colaboradores que pensem como nós. Este procedimento é errado e elimina a hipótese de obter discussões internas que possam produzir inovação. É por isso recomendável que as empresas contratem “mentes frescas”, com pensamentos diferentes dos nossos, mesmo que não gostemos deles. Outra forma de potenciar a criatividade é criar equipas pluridisciplinares, pois através da miscelânea de competências a pensar e a criar aumentamos a possibilidade de inovar. É por isso que muitos defendem que os empregadores devem em alguns casos contratar pessoas com competências que não precisemos delas.

Em muitos casos os colaboradores são um reflexo do ambiente que se vive dentro da organização, sendo a velocidade de aprendizagem em muitos cenários reflexo da estrutura pesada ou flexível da mesma. É também necessário lembrar os “yesman’s”, fruto de lideranças agressivas, dominadoras e incapazes de ouvir, que cortam a qualquer tentativa de sair do modelo formatado que a empresa impõe aos seus trabalhadores. Neste capítulo é por isso muito importante criar condições de maior abertura às ideias internas, protegendo-as da rejeição punitiva ou da crítica fútil e depreciativa pública a que muitas vezes são sujeitos.

É na gestão deste processo misterioso, na junção de novos actores, novas conexões, nas trocas de comunicação constantes entres os diferentes intervenientes, que surge muitas vezes a solução para os problemas. Por isso acredito que a criatividade pode ser gerida.

Gerir uma organização para a criatividade é um processo de maratona, complexo que não pode ser limitado no tempo, nem em objectivos de curta distância. A sua preparação deve ser feita sobre um modelo de empresa comunicativa, estimulada, com constantes actividades de networking interno e externo, promovendo a circulação constante do conhecimento adquirido.

Por isso os gestores têm um papel fundamental, não só na promoção da criatividade, mas também na interpretação do estado do processo e na distribuição das actividades pelos colaboradores que melhorem e despertem a solução.

Porque muitas vezes a criatividade acontece quando menos se espera, é preciso estar atento à produção de acontecimentos das nossas equipas. Preparar, gerir, distribuir, observar, integrar e criar. É neste ciclo que com iterações constantes surgem as ideias, as soluções para os problemas que procuramos ou para outros que acidentalmente nos batem à porta.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Um 25 de Abril de Esperança

Eu sou daqueles que acha que o 25 de Abril não foi um dia, não é um feriado, mas foi uma revolução.

Uma revolução militar para alguns, uma revolução anti-ditadura para outros, uma revolução contra o regime fascista, uma revolução contra a fome, uma revolução contra a PIDE, uma revolução contra a intolerância, uma revolução contra o abuso de poder.
Mas hoje a minha mensagem não é absolutamente contra nada!
Vejo Abril como uma revolução de valores, de valores maiores.
25 de Abril é e terá de ser a Liberdade, a Justiça, a Democracia, a tolerância, o respeito pelo homem.
O 25 de Abril é por isso um marco histórico, um ponto importante na história de Portugal que renova a democracia, renova a liberdade, renova a esperança.


Todos os anos sinto nas comemorações do 25 de Abril uma força de esperança e creio que de forma positiva vamos conseguir viver melhor.

Viva Abril, viva os valores do 25 de Abril de 1974.